terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bem vindos ao blog do Colégio Estadual João Barbosa de Carvalho!!

5 comentários:

  1. O quociente e a incógnita

    "Às folhas tantas do livro de matemática,
    um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
    Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
    Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
    corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
    "Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
    "Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
    mas pode me chamar de hipotenusa".
    E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
    corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
    E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
    numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
    curvas, círculos e linhas senoidais.
    Nos jardins da quarta dimensão,
    escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
    e os exegetas do universo finito.
    Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
    resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
    uma perpendicular.
    Convidaram os padrinhos:
    o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
    sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
    E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
    e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
    Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
    frequentador de círculos concêntricos viciosos,
    ofereceu-lhe,
    a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
    Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
    Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
    ele era a fração mais ordinária.
    Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
    e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
    como, aliás, em qualquer Sociedade ..."

    Millôr Fernandes

    ResponderExcluir
  2. Começaremos neste blog a seção: "desafios matemáticos", responda corretamente e acumule pontos e o vencedor ganhará um prêmio no JBC.
    1° desafio:
    EU TENHO O DOBRO DA IDADE QUE TU TINHAS QUANDO EU TINHA A TUA IDADE. QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS. QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???

    ResponderExcluir
  3. Profº Djalma, está ótimo e animado o público para responder os seus desafios...kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    NINGUÉM!!

    Carlos Oliveira
    3º Ano Mat

    ResponderExcluir
  4. RESPOSTA:

    x idade Tu TINHAS

    y. idade que hoje TEM

    Eu TENHO o dobro da idade que tu tinhas quando eu tinha a tua idade atual y (o dobro de x) , ou seja, eu TENHO 2x anos.

    ENTÃO:

    Tu TINHAS x e agora tens y.
    Eu TINHA y e agora tenho 2x.

    Portanto temos que:

    y-x = 2x-y

    2y=3x

    x=(2/3)*y

    ENTÃO, substituindo o valor de x, temos:

    Tu TINHAS (2/3)*y e agora tens y. Eu TINHA y e agora tenho (4/3)*y.

    Agora atenção à segunda frase:

    QUANDO TU TIVERES A MINHA IDADE, A SOMA DAS NOSSAS IDADES SERÁ DE 45 ANOS.

    Tu tens y, e para teres a minha idade, que é (4/3)*y, deve-se somar a tua idade y com mais (1/3)*y.

    Somando y + (1/3)*y terás a minha idade, ou seja, tu terás (4/3)*y.

    Como somamos (1/3)*y à tua idade, devemos somar à minha também, ou seja:

    Agora eu tenho (4/3)*y + (1/3)*y, logo eu tenho (5/3)*y.

    A soma de nossas idades deve ser igual a 45 anos:

    (4/3)*y + (5/3)*y=45

    (9/3)*y=45

    3y=45

    y=15

    No início descobrimos que x=(2/3)*y, portanto x=(2/3)*15, logo x=10.

    FINALMENTE: QUAIS SÃO AS NOSSAS IDADES???

    COMO DISSEMOS NO INÍCIO, A TUA IDADE ACTUAL É y, OU SEJA, 15 ANOS.

    E A MINHA IDADE É 2x, OU SEJA, 2x10, QUE É IGUAL A 20 ANOS.

    PORTANTO AS IDADES SÃO 20 E 15 ANOS!!!

    ResponderExcluir